Anatomia Interna - endo-e

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ANATOMIA INTERNA DENTAL DO PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR - 1º. MS

 
Aspecto anatômico do 1º. MS - 26 Anatomia radiográfica Situação do 1º. MS no arco dentário Inclinação em ângulos (graus) para os sentidos:
Vistas: vestibular, mesial, oclusal, distal e palatina, respectivamente Dente 26

Plano mediosagital,

ângulo formado com o plano mediosagital

Mesiodistal (0º) e vestibulopalatino (15º)
 

Características radiográficas do 1º. MS - 26, com incidência orto-radial

 

 

Tomada radiográfica com a técnica do paralelismo, com auxílio do posicionador radiográfico. Desta forma, as distorções são minimizadas.

 

         

Com relação ao irrompimento, entre 6 e 7 anos e término da rizogênese entre 9 e 10 anos.

Observar o achatamento proximal na raiz mésio-vestibular:

 

 

 

Os primeiros molares superiores possuem normalmente 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 1 (40%) ou 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, similar o que acontece nos segundos pré-molares superiores, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda & Kuttler, 1972; De Deus, 1992:

 

   

 

 

Vistas vestibular e proximal (mesial) do 1o. MS com 3 raízes e 3 canais (40%)

         

Observar que durante a rizogênese a raiz MV nos molares superiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.

A forma e o número dos canais são determinados pelas paredes dentinárias, Hess, 1924.

 

 

 

 

Vista vestibular

Rizogênese incompleta

 

MV - 1 Canal

Rizogênese incompleta

 

MV - 2 Canais

Rizogênese completa e fechamento apical

 

MV - 2 Canais

Rizogênese incompleta

 

 

A raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior pode se apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 2 canais independentes, começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal, começar (cervical) com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical)  com 2 canais novamente, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda & Kuttler, 1972; De Deus, 1992:

 

   

 

 

Configuração da raiz mésio-vestibular em percentuais: 39,3%, 23,7%, 12,8%, 12,2% e 12%, respectivamente

 

Com relação aos comprimentos em milímetros do 1o. MS, podemos citar, Máximo (25,5mm), médio (21,3mm) e mínimo (18mm), respectivamente.

 

 
        Direção da raiz      
 

Direção da raiz mésio-vestibular do 1o. MS:

 

Reta: 21%

Curvatura distal: 78%

 

Direção da raiz disto-vestibular do 1o. MS:

 

Reta: 54%

Curvatura distal: 17%

Curvatura mesial: 19%

Pseudo baioneta: 9%

 

Direção da raiz palatina do 1o. MS:

 

Reta: 40%

Curvatura radicular apical vestibular: 55%

 
 
1º.  Molar Superior, nas vistas vestibular e proximal (mesial) e transversais Características dos canais nos cortes transversais:
 

Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais

 

Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou circular para o DV e Palatino

 

Terço cervical:

   MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais

   DV - Ovalar ou circular

   P   - Ovalar ou circular

 
Características dos canais nos cortes transversais do 1º.  Molar Superior - entrada dos canais:

Observar a configuração dos canais nas raízes mésio-vestibulares, com 1 e 2 canais:

MV - Mésio-vestibular

MP - Mésio-palatino

 
    3 Canais 4 Canais
 

Aspectos radiográficos de alguns tratamentos endodônticos variando o número

de canais e a configuração das raízes mésio-vestibulares

Raiz mésio-vestibular - 1 canal   Raiz mésio-vestibular - 2 canais independentes   Raiz mésio-vestibular - 2 canais independentes no terço cervical unindo-se no terço apical